quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Dos pedágios e do caminho

Tudo começou errado. Assim se explica a arrastada novela que envolve as estradas pedagiadas no Rio Grande do Sul. Afora o ônus comum a iniciativas pioneiras. E por que começou errado? Simples, às vésperas de um processo eleitoral, as normas dos contratos firmados com as empreiteiras foram flexionadas. Se nos contratos estava previsto que as tarifas só seriam cobradas quando estivessem concluídos todos os chamados trabalhos iniciais _ incluíam recuperação de pavimento, roçada e sinalização entre outros _, permitiu-se a cobrança por trechos já recuperados.A imagem favorável de estradas em que estavam sendo aplicados tachões luminosos, novas placas de orientação e tapados buracos e em que algum dia se teria de pagar uma taxa, como mostravam os postos de cobrança em construção, foi substituída pela irritação de precisar pagar para transitar também em trechos que ainda não estavam prontos.E até aqueles usuários que haviam sido beneficiados pela recuperação total das rodovias RS-115 (Gramado), RS-040 (Pinhal/Cidreira) e RS-030 (Santo Antônio da Patrulha) passaram a criticar o fato de o governo estadual ter investido nas estradas para depois entregá-las à exploração das concessionárias.O candidato que buscava a reeleição virou o pedágio e seu opositor o caminho.

A apropriação da qualificação do enquanto a nível de conjunto

Precisa dizer mais?