sexta-feira, 15 de março de 2013


Nada pode ser menor!
O ano de 2013, que se apresentava cheio de esperanças para a nação tricolor - com a inauguração da Arena e a promessa de montagem de um grande time - foi transformado em um verdadeiro pesadelo. A fogueira das vaidades, os interesses pessoais se sobrepondo aos interesses do clube estão fazendo com que os gremistas se sintam uma legião sem rumo. 
A promessa da Arena foi maculada. Primeiro, pela inauguração apressada, que não deu chance ao gramado de crescer e ficar forte o suficiente para se transformar no tapete verde de padrão Fifa prometido. Depois, o homem que voltou ao comando do clube decorridos 16 anos, prometendo momentos de glória, em sua primeira entrevista, "apenas" afirmou que a Arena não é do Grêmio!
E o Conselho Deliberativo mantém-se omisso, sem intervir, como se o contrato entre OAS e Grêmio, que possibilitou o erguimento da Arena, tivesse sido engendrado por meia dúzia de loucos ou aproveitadores e escondido de todo o colegiado que tem a obrigação de zelar pelo patrimônio e o futuro do clube.
De outra parte, em vez de seguir exemplos do passado, quando homens como Hélio Dourado, Rudi Armin Petry e Irani Santana, entre outros, dirigiram o Grêmio sem expor suas entranhas aos abutres, os atuais líderes gremistas alimentam a cada dia que passa o anedotário envolvendo o Olímpico Monumental, a Arena do Grêmio e a nação tricolor.
Afinal, qual é a missão? Tornar o Grêmio novamente um clube de ponta ou acabar com ele?


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Redação de Zero Hora em 1991

Estas cenas foram gravadas em 3 de julho de 1991 na Redação de Zero Hora, enquanto eu testava uma câmera recém adquirida. E foram localizadas 15 anos depois, quando passava para DVD algumas fitas VHS que tinha em casa. Agora recoloco as cenas no You Tube, desta feita com os nomes dos personagens e na íntegra.
1991 Redação de Zero Hora



terça-feira, 29 de março de 2011

Aberração urbanística

As fotos do antes e do depois mostram mais do que quaisquer palavras a aberração urbanística que surgiu no antigo terreno da Geral, na Avenida Bento Gonçalves.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Perto do colapso

Ou acabamos com os nós do nosso trânsito, ou eles farão Porto Alegre parar. Estão faltando criatividade e ousadia para que os responsáveis pelo desenvolvimento e futuro da cidade tratem de arrumar recursos que garantam obras viárias inadiáveis à circulação. Não podemos voltar aos anos 70 quando o então prefeito Telmo Thompson Flores quase foi linchado por "atrever-se" a construir um túnel e alguns viadutos, todos eles, diga-se de passagem, previstos no Plano Diretor de 1959, e dar início à abertura das avenidas perimetrais.


Contam-se nos dedos de uma mão as iniciativas tomadas pela municipalidade nas duas últimas décadas para dar à cidade um sistema viário capaz de fazer frente ao progressivo aumento no número de veículos que são despejados a cada ano em suas já saturadas ruas e avenidas. Exceção feita à Avenida Beira-Rio e à Terceira Perimetral, o que surgiu de novo em termos viários foram as chamadas contrapartidas da iniciativa privada em função de grandes empreendimentos, como o Shopping Iguatemi, o residencial Jardim Europa, o Bourbon Country e o Barra Shopping Sul. Daí é que surgiram o prolongamento da Nilo Peçanha, a Rua Túlio de Rose, e as duplicações das avenidas João Wallig e Diário de Notícias, entre outros exemplos.

A esperança é que a realização da Copa 2014 no Brasil, tendo Porto Alegre como uma das cidades-sedes, faça nossos urbanistas voltarem a pensar em profundidade o futuro da cidade. Com medidas que incluam os sistemas viário e de transporte coletivo. Ou a cidade vai parar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lições da Fenadoce

Rever Pelotas depois de vários anos é sempre um bom programa. Em especial no que se refere à preservação da História. A cidade está recuperando diversos de seus prédios mais significativos, utilizando os recursos disponibilizados pelo governo federal através do projeto Monumenta (criado ainda ao tempo de FHC), Este dinheiro, aliás, inclui não apenas ações da área pública, mas também de particulares (que recebem empréstimos do Bndes sem juros) para recuperação e conservação de imóveis com valor histórico e cultural.

Campeã dos flanelinhas

Esta Pelotas sempre pujante no que se refere à cultura, mostra uma outra face nem tão agradável: sem dúvida é a campeã brasileira dos flanelinhas! Não existe uma nesga de rua sequer da cidade em que você possa estacionar seu veículo sem que, ao sair, não seja abordado por um “guardador” que lhe solicite uma gorjeta. Menos mal que nenhum deles se mostrou agressivo ou pretendeu estabelecer um valor para “guardar” meu carro.

Os pombos do Manta

O tradicional Hotel Manta continua uma boa opção de hospedagem. Embora antigas, suas instalações garantem um bom conforto aos hóspedes. O pessoal, da portaria às camareiras, é solicito, gentil. E o café da manhã é farto, delicioso.
Pena os pombos que infestam os nichos de ar condicionado, sujam os parapeitos das janelas dos apartamentos com suas fezes e que ao nascer do dia fazem muito barulho, arrulhando sem parar.
Sempre é melhor acordar ao som de sabiás ou canários.

Quanto à Fenadoce, continua uma feira deliciosa de se ver e de se provar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Praça Ameaçada

Por conta de aberrações urbanísticas, a Praça Japão, área de interesse cultural e cujo entorno, pelo Plano Diretor teria um uso mais controlado, dando preferência a residências ou atividades compatíveis com o seu perfil, agora conta com uma fulgurante unidade da Hyundai, que os próprios dirigentes da empresa coreana no Brasil qualificam como um dos maiores centros de assistência técnica da América Latina.
Não se duvide que em um futuro não tão distante a bucólica praça se transforme e passe a conviver com serralherias, marcenarias, postos de combustíveis ou até arranhacéus.

A Nova Onda do Construtor

Porto Alegre passou a viver nova rotina: "bairros" criados por empresas da construção civil. As grandes empreendedoras estão batizando seus novos lançamentos não como residencial a ou b, e sim, como bairro tal. É fácil entender o esforço de marketing para tornar mais atrativos estes novos conjuntos de torres residenciais ou condomínios horizontais.
Ao que parece, a cidade ficará submetida à vontade dos construtores e em muito pouco tempo estaremos chegando a mais de uma centena de "bairros" (contados neste total, é claro, os oficiais).
Afinal, se o Executivo foi impotente para impedir a aberração legislativa que transformou um condomínio horizontal – o Jardim Isabel – em um bairro incrustado no bairro Ipanema, como esperar que a prefeitura tenha alguma iniciativa de barrar esta proliferação de "bairros"?